A Esperança é Verde

18 de Abril de 2009 – 2:57
Tag: AG

A esperança é verde.
O ideal Sporting Clube de Portugal como os nossos pais e avós nos transmitiram, sem lhe hipotecarem nunca a história, os valores e o seu património ou subjugá-lo a interesses alheios, vive para justificar que cada vez mais lutem pela sua afirmação.

O Presidente do Conselho Directivo pede  a antecipação de eleições que, em boa verdade, já devia ter solicitado quando decidiu propor uma nova proposta de reestruturação que altera de forma ainda mais profunda o DNA do Sporting Clube de Portugal do que a anterior que pelos vistos falhou. Avancem os ideais, programas e rostos (por esta ordem, que é a correcta) em sede eleitoral, que cada um de nós, sócios efectivos em condições de votar (aproximadamente 25% do universo de sócios do Sporting, como hoje anunciado), e esperançosamente muitos dos que já viraram aparentemente costas em desânimo (os 75% restantes, consequentemente) cá estaremos para as avaliar, ponderar, discutir, questionar e votar, num acto eleitoral que se espera, pela primeira vez em muitos, muitos anos, livre, justo, não condicionado e sobretudo participado.

Viva o nosso Sporting Clube de Portugal!

19 Comentários

» Deixe o seu comentário agora

» RSS feed para comentários neste post
» TrackBack URI

  1. 1

    VIVAM OS SÓCIOS DO SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!

    VIVA O SPORTING!

    Comentário por Luis de Magalhães Pereira a 18 de Abril de 2009 @ 6:18

  2. 2

    Ponto prévio.
    Posso não concordar com as ideias que profere, mas respeito-o porque não se esconde por detrás de um nick name, atitude que é típica dos cobardes.
    O meu nick name não esconde o meu nome, pois ele é consequência de um blog que em tempos tive, pelo que o meu nome está lá para quem o quiser ler, para além de já aqui ter comentado sob o meu nome: Orlando Teixeira.
    Quanto ao post, ficou à evidência que afinal respeitam pouco a vontade dos sócios, pois se não era, ficou agora bem explicito que 25% dos sócios querem governar e impor um modelo a 75%. Qualquer semelhança com a razão e com a democracia, é pura coincidência.
    Por outro lado, convém não continuar a mentir, nomeadamente dizendo que as eleições foram antecipadas.
    Ou é ignorância ou é mentir.
    Na verdade as eleições podem ser convocadas no período que vai de Maio a Junho, pelo que não se trata de antecipação de eleições, mas tão somente mudar uma data, dentro dos prazos definidos no calendário eleitoral.
    Depois é só esperar pelo candidato dos 25% para lhe oferecer 75% ao candidato do actual modelo.
    Como é costume, quem perde vai dizer que perdeu porque as eleições foram turbulentas (nunca é por mérito dos outros e demérito nosso) e no dia imediato começar mais umas guerras à nova direcção.
    Se o Sporting não evolui é graças às forças de bloqueio, àqueles que se arrogam de ser o Sporting, de clamarem que o poder é dos sócios, mas que ficou uma vez mais à vista de todos são apenas 25% dos sócios.
    É caso para dizer: reduzam-se à vossa insignificância e deixem o Sporting em paz.
    Saudações leoninas

    Comentário por lyoncorner a 18 de Abril de 2009 @ 18:25

  3. 3

    A exigência legal e estatutária de maiorias qualificadas para decisões sobre matérias de importância acrescida tem toda a semelhança com a democracia. É só pensar nas revisões constitucionais ou, para citar um exemplo actual, na eleição do Provedor de Justiça.

    Estas regras existem por um motivo: para assegurar que a evolução das instituições é feita sobre consensos alargados, em que a generalidade dos seus membros se reveja; para assegurar que as instituições não se desagregam ao sabor das divergências de visão e rumo.

    25% ou 30% dos sócios do Sporting É MUITA GENTE. O Clube não pode passar sem eles, a maioria não deve aliená-los nem desrespeitá-los ao ponto de achar que fazem as suas escolhas sem qualquer base de razão ou convicção, como se fossem acéfalos movidos por ódios pessoais.

    A minoria é composta por gente que não é menos sportinguista que a da maioria, que tem uma determinada visão de Clube, que pensa e que é sensível a argumentos racionais. Se FSF fosse um líder na verdadeira acepção da palavra, aquilo que faria era tentar agregar estas pessoas e unir um Clube que está entrincheirado como nunca (por culpa que é exclusivamente dele, pela forma como tratou do dossier da venda do património).

    Mas não. Prefere brandir os 72% como se fossem sua propriedade e hostilizar aqueles que não estão de acordo. Como genuíno autocrata que é, zomba de quem não alinha com as suas “inovações” (cujos princípios mais profundos são sobejamente conhecidos), não concebe que uma minoria possa merecer tutela e até se permite fazer piadas como “quero ver como é que se ganha eleições com 30%” (como se fosse impossível…).

    Não são os 25% que querem impor modelo nenhum. Quem pretendeu impor uma alteração de modelo foi o CD, e os 25% (ou um pouco mais) votaram num sentido que conserva o modelo que já existe. Perceba-se de uma vez por todas: não é a minoria que é pequena demais - é a maioria que não é suficientemente grande.

    Comentário por Francisco Leitão a 19 de Abril de 2009 @ 0:22

  4. 4

    sugiro ao sr. lyoncorner que escreva ao sr. presidente da assembleia da república e que proteste pelo facto de o CÓDIGO CIVIL exigir maiorias de 3/4 para alterações estatutárias. é uma injustiça, de facto… os legisladores deste país deveriam todos ser presos e encomendarmos um novo código civil ao sr. lyoncorner e aos outros descontentes com as leis da república que não permitem alterações estatutárias ad-hoc para que oportunistas levem a água ao seu moinho.

    TENHAM VERGONHA!

    Comentário por gatto com asma a 19 de Abril de 2009 @ 0:29

  5. 5

    Caro Orlando,

    Respondo apenas com o que interessa, pois a sua última frase acaba por retirar qualquer valor ao seu comentário, infelizmente: para mim nenhum sportinguista ou sensibilidade é insignificante, mesmo que discordante, sobretudo quando essa sensibilidade estará mais próxima da verdadeira maioria do clube, os esses sim 70% de sócios que deixaram o clube, e que certamente não o fizeram por satisfação com o rumo tomado nos últimos 10 anos.

    A assunção de que os resultados de AGs com participação de 2% dos sócios do clube representam o sentir dos demais, quando 70% destes viram costas ao clube, é um erro tradicional neste regime oligárquico, associado ao dogma arrogante que levará oxalá ao seu fim. Nunca tiveram consideração pelos sócios. Por isso os perderam.

    Comentário por Pedro da Cunha Ferreira a 19 de Abril de 2009 @ 0:59

  6. 6

    PS - Eu não afirmei que as eleições foram antecipadas. Eu afirmei que o CD irá pedir antecipação de eleições. É óbvio que se o CD pediu anteriormente eleições a 5 de Junho e se posteriormente pedir data anterior, as está a antecipar. Todos conseguimos chegar a esta conclusão, penso, sem dificuldade.

    Comentário por Pedro da Cunha Ferreira a 19 de Abril de 2009 @ 1:01

  7. 7

    Caro Lyoncorner,

    Afinal foi tendo elevação e fair play enquanto a posição que sufragava não perdeu, o que, convenhamos, não é fair play nenhum.

    Embora remeta “in totum” para a explicação que Francisco lhe da dinâmica das maiorias de aprovação, permito-me alguns comentários próprios:

    1. Democracia vem do grego “demos kratos”, i.e., “poder do povo”. O poder do povo exerce-se de acordo com determinadas regras, entre as quais se contam as legais e as estatutárias. Estas dizem lapidarmente que, para que o povo possa fazer certas coisas, tem que as aprovar por determinar maioria. Se essa maioria não existir, a lei considera que a medida proposta não goza dum consenso transversal o suficiente para que se possa aplicar a medida, mesmo que mais gente concorde com ela do que discorde.

    2. Não concordar ou compreender isto só me leva a crer que preferiria que não existissem maiorias qualificadas de espécie alguma. Votava-se, e quem tivesse mais votos ganhava. Não havia fixação prévia de nada, os que são mais mandavam nos que são menos.

    Como está bom de ver, isto é que não é democracia coisíssima, é simplesmente a força dos que são mais, oposta sem critério à dos que são menos.

    Seguiremos o nosso conselho e continuaremos reduzidos à nossa insignificância, que, pasme-se, até é significativa para, nos termos da lei, impedir a aprovação de certas coisas.

    Não me importo que o caro Lyoncorner nos ache insignificantes. Temos quem considere que 25%/30% duma determinada realidade merecem tutela e consideração: o Código Civil, os Estatutos e o elementar bom senso. Convenhamos que deles resultam entendimentos mais relevantes que o do caro Lyoncorner.

    Quanto às eleições antecipadas, o próprio FSF aludiu a elas como antecipadas. E é lógico. Mesmo num cenário em que podem ser livremente fixadas, se ficam (provisoriamente) apalavradas para uma data e essa data se muda para uma data anterior à inicial, chama-se a isso “antecipar”. Veja lá bem, vai ver que é assim…

    Saudações Leoninas

    Comentário por JL a 19 de Abril de 2009 @ 2:26

  8. 8

    Assim se vê a “democracia” dos 75%:
    «Se o Sporting não evolui é graças às forças de bloqueio, àqueles que se arrogam de ser o Sporting, de clamarem que o poder é dos sócios, mas que ficou uma vez mais à vista de todos são apenas 25% dos sócios.
    É caso para dizer: reduzam-se à vossa insignificância e deixem o Sporting em paz.»

    Os 75% conduzem os destinos do clube desde 1995 cooptando-se sucessivamente, sem qualquer oposição que lhes faça frente (com excepção das últimas eleições) e governando a seu belo prazer e conduzindo o clube ao abismo do passivo gigantesco sucessivamente acumulado nestes últimos 14 anos.

    Mas quem não deixa o clube “evoluir” são 25% dos sócios que devem, democraticamente, “reduzir-se à sua insignificância”.

    É graças a mentalidades destas que apenas temos…25% do universo de sócios pagantes do Sporting activos, porque os restantes 75% (esses sim a “verdadeira maioria”) “reduziram-se à sua insignificância” e borrifaram-se para o clube: não pagam quotas, não vão aos jogos, não apoiam a equipa.

    Eis um clube a evoluir…

    Comentário por Stromp a 19 de Abril de 2009 @ 11:17

  9. 9

    Fazendo uma “adenda” ao oportuno comentário do caro Gatto com asma sugiro ao caro Lyoncorner que encomende uns novos Estatutos do Sporting Clube de Portugal ao Sr. Hugo Chávez Frías, em nome da Inovação.

    Vai ver que ficará plenamente satisfeito com o alcance das novas disposições legais do Sporting.

    Só tem um pequeno problema: passado algum tempo de admirável inovação, o Sporting Clube de Portugal começará a ser tema de romances de ficção-cientifica, nomeadamente o sub-género da Distopia!

    Não é que eu não goste de ficção-cientifica, mas sempre vou preferindo golos e bolas no poste a relatórios e contas e VMOCS!

    Mas isso sou eu, que sou minoritário…

    Comentário por Luis de Magalhães Pereira a 19 de Abril de 2009 @ 16:42

  10. 10

    Caros amigos

    Permitam-me uma resposta abrangente, colocando cada um o comentário em seu sítio.
    Agradeço desde já as pretensas lições de Direito que me quiseram ofertar. É bom lembrar que nem tudo o que parece é.
    Digo isto porque é evidente que não souberam ler o que foi escrito e lançaram-se em considerandos de La Palisse, com recurso à História do Direito pelo meio. Foi engraçado mas desfasado da realidade.
    Respondendo à questão das maiorias qualificadas e às formas de as contornar, lembro apenas a tão ilustres especialistas a forma como foi aprovado o Estatuto da Região Autónoma dos Açores, bem como todas as implicações daí emergentes, nomeadamente podermos ver uma Lei Ordinária do Governo Regional sobrepor-se a uma Lei da República. Afinal a coisa fia mais fino, não é?
    Quem acompanhasse todo o caso, depressa perceberia que esta maioria qualificada é uma falácia, pois uma AG pode aprovar as alterações verdadeiramente preconizadas (o Plano Reestruturante) por maioria simples. Como os votos dos Núcleos (curiosa a posição de Isabel Trigo Mira) serão aprovadas por maioria simples. Por uma questão de economia processual e de forma a evitar AG’s sucessivas, onde o barulho é muito (como aqui vemos) mas as propostas é nim, esta foi a forma que foi levada à prática para proceder às alterações. Teve ainda outro mérito (que acredito era também ele um objectivo desta direcção) que foi avaliar o verdadeiro peso da oposição.
    Não sei se estão movidos por ódios pessoais, mas que parece, parece.
    Vejam só isto: os actuais corpos sociais estão todos vendidos aos bancos, ao Norte e ao Oliveirinha, naquilo que não é mais do que uma acusação ao carácter e dignidade de pessoas. Porém, já aqui li comentários de apoio a um tal Paulo Cristóvão Pereira, o qual é arguido no “Caso Joana II”. Porque a todos é reconhecido o direito à presunção de inocência até sentença com trânsito em julgado, não admito que neste momento ele seja culpado de nada. Porém, parece claro que sem o seu problema com a Justiça resolvido, manda o bom senso que não seja candidato a nada. Admitam que ele é candidato e que é condenado, uma hipótese que não pode ser descurada. Vamos ser os bobos da corte, por termos um Presidente condenado?
    De todo o modo, o que interessa é a diferença e o critério utilizado. Quem não está sequer indiciado (quanto mais arguido) da prática de qualquer crime, merece menos consideração de quem o está. Se isto não é ódio, ou é má vontade, simples simpatia (o que é de todo condenável em tão ilustres defensores do Direito) ou então é mesmo má fé. Digam lá o que é então. Para já, atendendo à condenação a que foram votados, sem que consumem a acusação em sede própria, concluímos que para os defensores das normas de Direito a presunção de inocência é apenas literatura dos livros de Direito, aplicando-se de acordo com a nossa própria conveniência. Fico esclarecido.
    Uma consulta aos vários post e comentários, rápido percebem que se alguém ofende alguém são os 25%, chegando ao cúmulo de dizer que Moniz Pereira é uma marioneta nas mãos de FSF, o que para qualquer sportinguista e perante uma figura Maior do clube (que deveria merecer outra atenção e respeito) é uma ofensa das mais graves.
    Apesar da forma como se expressam parecer demonstrar o contrário (para criticar e manifestar desagrado é preciso ofender, colocar pessoas na lama?) acredito que sejam sportinguistas. Porém, quem diz que quem não concorda com os opositores são seguidistas e conformados, são vocês, encerrando a classificação dizendo que não queremos o bem do Sporting, logo, não somos sportinguistas. Quem hostiliza quem?
    Quem se afastou do clube e dos sócios não foram 75%, mas os 25%. Quem exerce há muito (desde 1976) a crítica bárbara, sem discussão possível (discutir é conversar, argumentar, não é srs. profs. de Direito?) pelo tom de acusação permanente, como se os acusados fossem uma cáfila de malfeitores, como querem uma aproximação? A quê? Depois do que dizem de FSF, só por falta de carácter e de dignidade ele poderia aproximar-se e convergir ao vosso encontro. Quem quer ser ouvido não berra, como aqui vemos continuadamente, mas sim argumenta com serenidade (coisa que é do vosso total desconhecimento).
    Quanto ao meu fair-play, não tenho lições a receber.
    Confundir fair-play com saturação não me parece correcto nem justo.
    Limitei-me a dar corpo à minha saturação pelo xinfrim, que não diz nada, clama generalidades sem as concretizar (é uma espécie do diz que disse), arrogam-se mais sportinguistas que todos os que assim não pensam, constituem-se como reserva moral, sem sequer saber o que isso é e as obrigações que lhe estão subjacentes.
    São demasiados anos a aturar e a ler a forma como colocam em público o Sporting na lama, para não ter um momento de saturação.
    Para quem passava o tempo a falar da necessidade de contar espingardas para mostrar o tamanho da oposição, ficou agora claro o mesmo. E é nesse sentido que a minha frase “reduzam-se à vossa insignificância” deve ser lido.
    Estranho que tão doutos doutores em Direito não saibam distinguir o que são eleições antecipadas e alteração de datas de eleições. Faltaram às aulas de Direito Comercial e de Teoria Geral de Direito Civil (I e II)? Não leram os conceitos expressos em muita publicação editada?
    Fala-se em eleições antecipadas quando as mesmas são convocadas antes da cessão do mandato. Quando as mesmas ocorrem no seu calendário eleitoral, num período de datas mais ou menos lato (sem uma data estatutáriamente concreta), existindo apenas uma alteração à data entretanto marcada, não se fala em antecipação de eleições, mas de antecipação da data das eleições. Será um preciosismo técnico-jurídico ou faz muita diferença? A forma como foi dito pelos 25% revela que faz diferença e carece ser esclarecido.
    Não tenho dúvidas que o sabem, pelo que estranho que coloquem em crise o entendimento expresso.
    Finalmente, lembrar que aqueles que deixaram o clube, uns fizeram-no por falta de vitórias, outros pela forma como um grupelho arrogante trata os sócios, os jogadores, os técnicos e os dirigentes, uma mini-minoria por desacordo com a direcção.
    Já o afirmei aqui e reafirmo agora: enquanto a JuveLeo não pedir desculpa aos sócios pela forma arrogante como trata os sócios (O Sporting somos nós, os verdadeiros sócios somos nós, e outros mimos do mesmo quilate) ou for pura e simplesmente extinta, não regresso a Alvalade e não pago quotas, mesmo que me queiram conceder um perdão como já aconteceu.
    Mas essa questão (a saída de sócios) dava pano para mangas, e este comentário já vai longo.
    Não tenho qualquer problema em conversar com qualquer pessoa, desde que consigam manter a serenidade e o respeito. São coisas de duas vias. Se não tiverem serenidade comigo e não me respeitarem, de certeza que não terão de mim outro tratamento senão igual.
    Saudações leoninas

    Comentário por lyoncorner a 20 de Abril de 2009 @ 0:28

  11. 11

    Lyoncorner,

    À primeira vista, fico com a sensação que escreveu este seu comment para outro blog qualquer e que o deixou aqui por engano.

    Não vejo nos comentários anteriores qualquer implicação com a presunção de inocência, a venda aos bancos e ao Oliveirinha, apoio a Paulo Cristóvão, entre outros problemas que foca.

    Naquilo que bule com esta discussão, esclareço-o de que a AG não pode aprovar o “Plano Reestruturante” por maioria simples, porque ele envolve a alienação de participações sociais e de imóveis, que exigem maioria de 2/3.

    O voto dos Núcleos não sei o que é. Se é o voto por correspondência, já é previsto pelos Estatutos, já foi aprovado por 3/4 em 1996 e só precisa de um regulamento. Se é o voto dos sócios correspondentes, é uma alteração estatutária e precisa de 3/4.

    Compreendo os receios sobre a situação processual de Paulo Cristóvão e depreendo que, por idêntica ordem de razões, desejará que o actual presidente - arguido em processo pela prática de crime de burla - não se recandidate.

    A questão da “antecipação das eleições”, levantada por um não-jurista e por ele já enquadrada, está devidamente esclarecida e só a falta de assunto pode justificar que continue a bater nela.

    Comentário por Francisco Leitão a 20 de Abril de 2009 @ 1:32

  12. 12

    Francisco Leitão

    O processo em que o Presidente do MEU clube foi arquivado… Por isso meta a viola no saco para mais uma critica sem qualquer sentido.

    Peço com grande sinceridade, que o vosso caro colega aqui do movimento Joao Mineiro me envie os numeros do proximo euromilhoes (visto ele ser bruxo) e eu prometo fazer um pavilhao para o SCP com esse dinheiro.

    Comentário por Leao Revisor a 20 de Abril de 2009 @ 1:50

  13. 13

    Caro Lyoncorner,

    Nunca tinha percebido o terrível rufia que sou, e o franco desconhecimento que tinha de como argumentar com urbanidade.

    Também nunca tinha percebido que a norma estatutária que obriga a que medidas que involvam a alienação de património sejam aprovadas por maioria de 2/3 dos votos e dos presentes em AG era só “a brincar” e que afinal se pode aprovar uma reestruturação que aliena praticamente TODO o património do Clube por simples…maioria simples (perdoe o pleonasmo, mas não sei fazer melhor).

    Desconhecia também que as AGs do SCP funcionavam com um sistema de bancadas parlamentares, que existia nelas um veto Presidencial e uma nova maioria que obrigasse a promulgação (que também desconhecia existir)). Estou certo que tão emérito jurista e tão…sereno interlocutor não compararia a aprovação duma alteração estatutária duma pessoa colectiva civil com a aprovação dum estatuto inconstitucional, pelo que só posso supor que serei eu quem, perdido no meio dos meus gritos de oposicionista cego, não reparei nas francas similitudes entre a AG e a AR.

    Só lhe posso agradecer a forma escorreita e acima de tudo, humilde e despretensiosa, sem insinuar que somos uns palermas que “desconhecemos” ou não “acompanhamos”, “lemos” ou “sabemos” isto ou aquilo, como nos ensina os delicados mecanismos deliberativos do Clube e do Burgo e nos esclarece quanto às virtudes da boa retórica que não ofende e não sugere a redução de seja quem for a seja o que for.

    Obrigado por me ter ensinado que é falta de urbanidade usar expressões como:

    “reduzam-se à vossa insignificância e deixem o Sporting em paz.”

    Como o comentário já vai longo, vou cedê-lo. (julgava que sinónimo de “acabar” era “cessar”, mas o caro Lyoncorner ensinou-me que as eleições antecipadas se realizam antes da “cessão” do mandato, pelo que presumo que o sinónimo correcto seja “ceder”) Obrigado uma vez mais

    Saudações Leoninas

    Comentário por JL a 20 de Abril de 2009 @ 9:14

  14. 14

    Leão Revisor,

    Pergunte ao Lyoncorner, entendido na matéria, se os despachos de arquivamento terminam definitivamente os processos-crime ou se há formas de reagir a eles.

    PS - Que fique absolutamente claro que, na minha opinião, ser-se arguido em processo crime não deve ter qualquer consequência ao nível de uma candidatura aos órgãos sociais do Sporting. Aliás, FSF já era arguido quando foi eleito em 2006. O que acho é que o critério que vale para um, deve valer para todos.

    Comentário por Francisco Leitão a 20 de Abril de 2009 @ 9:54

  15. 15

    Sr. lyoncorner;

    Acredito que esteja sentido com a Juve Leo. Eu próprio também estou, por ver o seu líder alinhado com direcção, vá-se lá sab€r porquê…

    Infelizmente, a Juve Leo não pode ser extinta por decreto.

    Comentário por mário conde a 20 de Abril de 2009 @ 11:52

  16. 16

    Mario Conde mas os ICS já podem estar alinhados com a oposição???
    Vá-se lá saber porquê…

    Comentário por Leao Revisor a 20 de Abril de 2009 @ 14:50

  17. 17

    Leao Revisor,

    “Peço com grande sinceridade, que o vosso caro colega aqui do movimento Joao Mineiro me envie os numeros do proximo euromilhoes (visto ele ser bruxo) e eu prometo fazer um pavilhao para o SCP com esse dinheiro.”

    Caso não saiba, não se lembre, ou queria esquecer (o mais provavel), FSF prometeu fazer um pavilhão usando parte da receita da venda do património não desportivo.

    Portanto, dinheiro temos. Vontade NÃO.

    Comentário por MRG a 20 de Abril de 2009 @ 19:49

  18. 18

    Que eu saiba, os ICS estão alinhados é com o Sporting Clube de Portugal. O Sporting acima de tudo, e nunca depois dos interesses pessoais.

    Para além disso, nos ICS estão todos aqueles que se recusam a usar trela, seja da direcção, seja da PSP, seja de quem for; logo, cada um dos seus elementos é LIVRE de ter a sua opinião. Ninguém condiciona ninguém. Acontece que a esmagadora maioria das pessoas que se agrupam naquela zona do estádio têm opiniões um pouco divergentes da direcção. São coisas.

    O problema é ver um grupo histórico como a Juve Leo a tomar posições pouco consentâneas com a defesa dos valores do Sporting e dos seus sócios, para além de deixarem as modalidades ao abandono (excepto quando é para ir à pocilga).

    Saudações Leoninas

    Comentário por mário conde a 21 de Abril de 2009 @ 11:14

  19. 19

    Errata: onde se lê “Juve Leo” deve ler-se “o seu líder”.

    Comentário por mário conde a 21 de Abril de 2009 @ 11:16


Deixe um Comentário

  1. XHTML: Pode usar estas expressões: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <strike> <strong>